Amazon DarkWave: WOODGOTHIC FESTIVAL 2011 ~ Dias 23, 24 e 25 de junho/ São Tomé das Letras -MG

sábado, 28 de maio de 2011

WOODGOTHIC FESTIVAL 2011 ~ Dias 23, 24 e 25 de junho/ São Tomé das Letras -MG

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Redson, fundador do grupo punk Cólera, morre
aos 49 anos
Redson Pozzi, vocalista e guitarrista da banda
Cólera (25/11/1996)
OUÇA CÓLERA NA RÁDIO UOL Morreu na noite
desta terça-feira (28), em São Paulo, o músico Edson "Redson" Pozzi, guitarrista
e vocalista do grupo punk Cólera, um dos mais importantes do cenário brasileiro.
Apesar de poucos detalhes divulgados, a informação é a de que Redson teria
sofrido uma parada cardiorrespiratória.A notícia da morte foi dada na
comunidade da banda no Orkut pelo baixista Val Pinheiro: "lamento informar a
todos os nossos amigos, fãs e família que o nosso principal membro da banda
Cólera, Redson, faleceu hoje, deixando um legado incalculável em nossas vidas".
No Twitter, o músico João Gordo, da banda Ratos de Porão, lamentou a morte do
músico. "É com lágrimas nos olhos que recebo a notícia da morte prematura do
maior ícone do punk brasileiro. Descanse em paz, Redson. É uma perda
irreparável, estou chocado", escreveu.Formado em 1979
por Redson e seu irmão Carlos "Pierre" Lopes Pozzi, o Cólera é considerado um
grupo seminal do punk no Brasil, com os álbuns "Tente Mudar o Amanhã" (1984) e
"Pela Paz Em Todo Mundo" (1986) sendo dois dos principais discos do gênero no
país. O grupo se caracterizava por sua mensagem pacifista e de caráter muitas
vezes ecológico, algo que o diferenciava de nomes como Inocentes, Olho Seco e
Ratos de Porão. Lançado em 2004, "Deixe a Terra em Paz!" é o sexto e mais
recente álbum do Cólera.Ouça abaixo
três álbuns da discografia do grupo, além da colêtanea "Ataque Sonoro", de 1986,
que inclui canções da banda:http://www.radio.uol.com.br/#/volume/colera/tente-mudar-o-amanha/19594Veja a
repercussão da morte de Redson:"A gente tinha um projeto de cover
do Clash, fizemos alguns show alguns meses atrás. Ele foi pioneiro do punk
nacional, o primeiro a gravar, junto de Clemente e Olho Seco. Acho que fui o
primeiro a tocar uma demo dele na Rádio Excelsior, 1979. Foi um cara
importantíssimo para o punk. O Cólera não tinha só reconhecimento no Brasil como
na Europa também"Kid Vinil, pesquisador musical"Fui muito
amigo dele em 82, no começo de tudo. Depois nos desentendemos, mas há cinco anos
no encontramos, colocamos as diferenças em pratos limpos e voltamos a nos falar.
Hoje quando fiquei sabendo sobre a morte foi um choque que me machucou muito.
Ele é um ícone de nós todos sobreviventes dessa época. Ele foi o único que
manteve as origens do 'faça você mesmo'. Era muito jovem pra
morrer"João Gordo, vocalista do Ratos de Porão"Não sei nem
o que falar. Fiquei meio chocado porque conheci o Redson em 1979 e pra mim não é
só o Redson do Cólera, é um grande amigo, velho de guerra. Ele ia tocar com o
Inocentes num show em Brasília no dia 15 de outubro e a gente já tinha ensaios
marcados. Realmente não sei o que falar, estou muito triste"Clemente,
vocalista do Inocentes"Na verdade montei o Combat Rock há muito
tempo com o Redson, fizemos vários shows e ainda estamos fazendo. A gente se
conhecia desde criança, ele que produziu o primeiro disco que gravei. Redson era
um irmão e sempre fazíamos umas coisas juntos"Mingau, baixista do 365 e
do Ultraje a Rigor"É tão difícil de falar... Posso dizer que foi uma
honra uma grande ter compartilhado o palco algumas vezes com o ícone da história
do rock do Brasil. Também de ter a amizade dele. Eu lembro dele e começo a dar
risada porque ele era uma pessoa muito bem humorada" Ari Baltazar,
guitarrista do 365 e do Combat Rock

Gatos no Telhado - Denise Ecoss

Noites de desejo, delírio urticante e inusitado dentre
emoções inesperados ao andar pela noite, algumas, poucas e aquelas de várias que
já se depararam como qualquer outra.
Planejar (o que fazer ou não), não fazia parte do que eles planejavam a
essas, algumas, poucas e aquelas noites.
Eles [gatos], esses dois principalmente – gatos negros,
despercebidos na sombra urbana e ao luar, entre penumbras da escuridão. Estes se
encontravam algumas vezes, aninhando-se, pousando em beijos suaves que se
derretiam em um contato, pressionando corpo contra corpo enquanto um novo
suspiro escapava.
Nos telhados, esbarrões propositais provocavam uma
obsessão a cada um. A gata deslizava no corpo de seu gato que a rodeava de
beijos e LEMBIDAS. Ela roçava contra ele, sentindo-o rígido e quente. Havia algo
muito excitante nesses toques, não podiam no telhado alheio – era algo como o
proibido.
O som que sussurrava os atiçava em uma das noites. Ele
aprofundava o beijo, mergulhando a língua na boca de sua gata com avidez. Aquela
gata – uma gatinha que o gato havia conhecido em uma noite de sábado, mas que
ali se mostrava uma gatona e que poderia ser toda dele, ali, naquela noite.
Qualquer coisa poderia os deter, e quem disse que eles pensavam dessa maneira?
Eles agiam como se nada os detivessem.
Ao beijá-la, em cima de pedras, em construções, esquinas,
árvores, muros... O felino se flagrou escorregando por ela. Ela tremia,
arqueando o corpo contra ele. Nesse momento, ela não fazia caso da temperatura
[fazia frio]. O coração estava batendo tão rápido a pele nem ficou
arrepiada.
As
coisas eram tão fáceis no escuro. Independentemente do local, não queriam mais
parar. Esfregavam-se... Rosto no pescoço um do outro... Unidos, por um abraço
quente e longos beijos... Exploravam o corpo de cada um. Não era apenas sexo,
mas também confiança. Ela a segurava...

Pudor,
ele ensinou a ela que ali não existia. Correr atrás daquele gozo, eles sabiam muito bem. Como uma dança
por cima de várias casas, se saboreavam em uma decadente noite com fetiches.
Pela perspicácia, sabiam como se encontrar. Eram apenas dois gatos
que não me deixavam dormir. Gatos no telhado
da minha
casa.

sábado, 28 de maio de 2011

WOODGOTHIC FESTIVAL 2011 ~ Dias 23, 24 e 25 de junho/ São Tomé das Letras -MG

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